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Home  /  Mercado  /  Para especialista, impostos de bebidas frias são exemplo de contradições
21 maio 2014

Para especialista, impostos de bebidas frias são exemplo de contradições

Escrito por Vivian Codogno
Mercado Comentários estão off

O consumidor final está cansado de ouvir sobre a alta tributação que paga sobre o preço dos produtos. A recente discussão sobre um segundo aumento não previsto na tributação de bebidas frias veio como cerveja quente em mesa de boteco e tornou essa discussão ainda mais indigesta. Mas, afinal, se o valor é abusivo, por que não há uma mudança nesse sistema? Ou, melhor, a culpa é de quem?

Nesta terça-feira (20), representantes de diversos setores da indústria discutiram o sistema tributário brasileiro no Fórum Estadão Brasil Competitivo, que aconteceu na sede do Grupo Estado, em São Paulo. A questão central do debate permeou a falta de estabilidade e a relativização da política de tributação no país.

De acordo com o diretor executivo  da CervBrasil (Associação Brasileira da Indústria da Cerveja), Paulo de Tarso Petroni, decisões como a recente determinação de um aumento para o setor de bebidas frias, que não estava no script, fornecem um clima de inseguraça para investidores, mercado e consumidor final. “O sistema tributário, além de arrecadar, deve também ser simples, colaborar na atração de investimentos, respeitar as prioridades da sociedade e do desenvolvimento econômico. Há uma insegurança desnecessária e prejudicial. Dezenas de normas são promulgadas diariamente, é difícil e oneroso estar atualizado. Há pouca previsibilidade”, discorre Petroni.  “É preciso apoiar quem produz, gerar empregos, conhecimento e desenvolvimento. Não apenas taxar e arrecadar.”

O Diretor de Políticas Públicas e Tributação da LCA Consultores, Bernard Appy, reitera que a falta vontade política para transformações na carga de impostos no Brasil inibe a ação de investidores e o crescimento da economia. “A estrutura política brasileira é muito rígida. É preciso rever a estrutura fiscal a cada quatro anos, analisar prioridades, transformar essa questão em um tema político.”

Ao ser questionado sobre se há um caminho para começar a “revolução” tributária no Brasil, o gerente executivo de políticas econômicas da Confederação Nacional da Indústria, Flavio Castelo Branco, garante que a reforma tributária é apenas a ponta visível de um grande iceberg que concetra um “sistema caótico com custos altos, imprevisibilidade, e falta de segurança diante de mudanças”.

Ou seja, meu caro leitor, uma nova alta no preço da sua cerveja foi adiada, o que garante o consumo durante a Copa do Mundo, mas voltará à pauta em setembro, quando o governo federal decidirá como vai aplicar a nova agenda de impostos. Por enquanto, o consenso é de que é necessário repensar a tributação no Brasil imediatamente. Por que não começar pelo setor de bebidas frias?

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Vivian Codogno

Vivian Codogno é formada em jornalismo na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) e foi foca no Curso Estado de Jornalismo. Publicou matérias nos cadernos Economia & Negócios, Aliás e Metrópole e esteve à frente do setor de correspondentes do Estadão. Também publicou em revistas, nas editoras Alto Astral e Eco Editorial, além de ser obcecada por Gabriel Garcia Marquez e por perseguir as últimas salas de cinema de rua que existem na cidade.

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