• Home
  • Quem faz
  • Mercado
  • Cerveja
  • Liquido e Certo TV
  • Grandes Bebedores
  • Bebida para Comer
  • Cerveja e Saúde
  • História das Cervejas
  • Contato
Líquido e Certo
Menu
  • Home
  • Quem faz
  • Mercado
  • Cerveja
  • Liquido e Certo TV
  • Grandes Bebedores
  • Bebida para Comer
  • Cerveja e Saúde
  • História das Cervejas
  • Contato
Home  /  Bota outra  /  Grandes Bebedores: Humphrey Bogart
21 outubro 2014

Grandes Bebedores: Humphrey Bogart

Escrito por José Edward Janczukowicz
Bota outra grandes bebedores, Humprey Bogart, liquido e certo Comentários estão off

“Dizem que eu bebo muito. Eu só bebo socialmente. Que culpa tenho se a minha vida social é muito intensa?” 

O ator Humphrey Bogart pode ser considerado como uma das maiores estrelas masculinas de Hollywood de todos os tempos do cinema americano.

Sua carreira rolou entre 1930 e 1956. Fez mais de 70 filmes. Entre eles grandes clássicos como Seu Último Refúgio, O Falcão Maltês,  Casablanca (1942), À Beira do Abismo (1946), O Tesouro de Sierra Madre (1948), Paixões em Fúria (1948), o Crime Não Compensa (1949);  Uma Aventura na África, que lhe deu o Oscar de Melhor Ator em 1951.

Mas o quê efetivamente tornou este cavalheiro de apenas 1,70m de altura, uma cara que nunca foi bonita, em um ícone realmente universal?

Uma curiosa soma de sua imagem de homem mau, macho, ao mesmo tempo doce, que nunca deixou de correr atrás de um rabo de saia, nunca fugiu de uma boa briga, somando uma língua ferina e a vontade de provocar pessoas poderosas.

Tinha um charme único. Uma postura emblemática. Sempre elegante e bem vestido. E aquela voz rascante que hipnotizava e não encontrava similar.

Ele nasceu no final do século 18, no dia 25 de dezembro de 1899.

O cinema demorou a conviver com ele. Em 1918, Bogart entra para a escola preparatória Phillips Academy, em Massachusets. Não ficou muito por lá, sendo praticamente expulso por baixo rendimento escolar, fumar e beber.

Perambulou muito entre estúdios de cinema e a Broadway – onde conseguiu boa visibilidade – até ser convidado para filmar Seu Último Refúgio, 1941,  dirigido pelo futuro amigo John Huston.

A felicidade bateu à porta de Humprey Bogart em 1942, quando ele ganhou o papel principal de Casablanca, dirigido por Michael Curtiz. Curiosamente, a Warner preferia o então ator Ronald Reagan para o papel de Rick. Mas como este tinha outros compromissos, foi Humphrey o escolhido. Neste filme que iria marcá-lo, para sempre,  na história do cinema Americano e mundial.

Outro ano importante foi 1944, quando está filmando Uma Aventura na Martinica e conheceu a belíssima atriz Lauren Bacall, com apenas 19 anos. Ele tinha 44 anos.

Bogart, conhecido pelo público como Bogie ou Bogey (preferia ser chamado de Bogie), já acumulava três casamentos. Mas, Bacall era irresistível. Divorciou-se da atriz Mayo Methot, alcoólatra e com toques de esquizofrenia.  Bogart e Bacall casaram imediatamente e viveram felizes até a morte do ator em 1957.

Com ela teve dois filhos e a melhor fase de sua vida e carreira.

Além da felicidade e uma família, Bacall colocou um pouco de juízo na cabeça do marido que passou até a se interessar por política e participou dos protestos contra o MacCartismo e a perseguição aos intelectuais de Hollywood.

Mas não pensem que o rapaz que gostava de uma boa bebida desde a adolescência virou um senhor bem comportado. Nunca!

Foi um forte amor e uma atração fatal que manteve ele e Bacall casados até o fim da vida do ator, que morre com um câncer fulminante.

Se em uma das mãos estava o seu cigarro, na outra sempre estava um copo de qualquer bebida alcoólica. Não importava qual. Adorava festas e encontrava-se sempre com outros mestres do bom beber como Frank Sinatra, Judy Garland e John Huston.

E por falar em John Huston – que nunca negou sua predileção pelo bem beber – uma história excelente. Em 1948, após receberem o Oscar de diretor e ator coadjuvante por “O Tesouro de Sierra Madre”, John e seu pai Walter juntaram-se a Bogie para comemorar. Terminaram jogando futebol na lama, vestidos de smoking. Como estavam bêbados demais para procurar uma bola, jogaram com uma laranja.

Em Los Angeles, Bogart tinha seu bar preferido; o Romanoff’s. E foi Mike Romanoff quem melhor resumiu o ator: “Bogie era uma pessoa de primeira classe que se comportava como se fosse de segunda classe”.

Humphrey Bogart preferia o clássico gin martini: duas doses e meia de gin, meia dose de vermute, um toque de azeitonas verdes ou limão. E teria dito que o problema do mundo era toda a gente beber alguns copos a menos do que devia.

De toda uma carreira cinematográfica brilhante, quase 80 filmes, prefiro Casablanca como o melhor trabalho de Humprey Bogart.

A história do cinema nunca seria a mesma sem que tivéssemos o prazer de conhecer Rick Blaine, sua grande paixão Ilsa (Ingrid Bergman) e a famosa música As Times Goes By, de Herman Hupfeld, na voz de Dolley Wilson.

Share On
José Edward Janczukowicz

 Artigo Anterior Benefícios do consumo moderado de cerveja
Próximo Artigo   Bebida para comer: O qué que a cerveja tem?

Posts Relacionados

  • Grandes Bebedores: George C. Scott

    abril 11, 2017
  • Grandes Bebedores: Michael Caine

    abril 4, 2017
  • Grandes Bebedores: Richard Harris

    março 29, 2017

Tags

ale alemanha Bar Bebida bebida para comer Bebidas Boteco Bélgica Cachaça Cerveja cerveja e saúde Cerveja Escura cerveja preta Cervejas cinema Consumo moderado coquetel destilado drink EUA Europa Família Ale frança Grande Bebedor grandes bebedores historia da cerveja historia das cervejas história história das bebidas Hollywood inglaterra itália licor liquido liquido e certo Mercado Musica papo de boteco receita receitas Rock 'n' Roll saúde sobremesa uisque vinho
© Copyright 2014-2020. Powered by Newid.