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Home  /  Cerveja  /  O que está por trás da consolidação do mercado mundial de cervejas.
01 outubro 2014

O que está por trás da consolidação do mercado mundial de cervejas.

Escrito por Adalberto Viviani
Cerveja Bebida, Cerveja, Mercado, mercado mundial Comentários estão off

Nas últimas semanas houve um alvoroço no mercado supondo a existência de fusões e aquisições no mercado global de cervejas. Envolvendo os três maiores grupos mundiais o tema chamou atenção de diversos segmentos e lançou luz em outros aspectos sobre a cerveja que vão além das questões de preferências e sabores.

O mercado de cerveja se transformou nos últimos anos em um dos mais poderosos ramo de negócios. A razão disso é que a cerveja é uma bebida que cria possibilidades ímpares e distintas para os consumidores. Vamos desvendar aqui alguns itens sobre este mercado, as razões de seu crescimento e interesse no mundo dos negócios.

1) A cerveja é uma bebida que tem história e envolvimento

Diferente de outras bebidas, a cerveja tem uma história consolidada, uma referência de nacionalidade e alto grau de envolvimento em praticamente todo o mundo. Estas características fazem dela um produto com ampla presença e consumo em países distintos. Em todos eles existem marcas de preferência e liderança reconhecidas. A cerveja se tornou uma bebida global com envolvimento local. Em diversos lugares é considerada a bebida predileta e que representa o perfil do país, como no caso do Brasil, em que uma recente pesquisa do Ibope demonstrou que ela é considerada a “nossa cara” por 59% dos entrevistados contra 11% da cachaça, a segunda colocada e esta sim uma bebida de origem nacional.

2) A graduação alcoólica baixa torna a cerveja uma bebida de convívio social

A cerveja tem uma graduação alcoólica na maioria dos casos entre 4,5% e 5,0%. As bebidas regionais nacionais geralmente possuem graduação alcoólica mais elevada. No caso dos destilados varia de 38% a 40% como a cachaça, o uísque, a vodca . Assim, com graduação alcoólica menor, a cerveja tem a possibilidade de ser consumida em grupo, repartida e permite mais tempo de convivência social entre as pessoas. A contrapartida é o vinho, com graduação alcoólica mais leve (do que os destilados) mas com presença mais significativa na França, Espanha e alguns países da América Latina. Ser uma bebida social significa que ela tem diversas oportunidades e formas de consumo e é a bebida com características de ter adesão imediata de jovens. No campo de dialogar com os jovens existe uma importância fundamental pois a construção de marcas pode gerar envolvimento duradouro, o que torna o negócio atrativo pela longevidade que proporciona.

3) A cerveja é uma bebida com distribuição horizontalizada

A cerveja pode ser consumida em bares, restaurantes, em casa, eventos de pequeno e grande porte. Isso quer dizer que ela é por excelência uma bebida que tem que ser bem distribuída, o que exige uma estrutura de logística eficiente pois, neste caso,  distribuição é fidelização. Isso explica um dos motivos que faz do negócio da cerveja um atrativo futuro. A capacidade logística (no Brasil existem cerca de 1,3 milhão de pontos de venda) torna a categoria um atrativo de negócios. Quem é capaz de distribuir cerveja é capaz de distribuir qualquer coisa em qualquer local. É um negócio a parte, com ótimas perspectivas.

4) Não existe uma marca global de cerveja

Pense num refrigerante. Numa marca de artigos esportivos. Numa marca de vodca ou de smartphone. Embora sejam categorias distintas,  você certamente pensou em marcas globais com identidade única. E em diversos casos estas marcas são líderes de mercado em diversos países ou na maioria deles. Isso não acontece com as cervejas. Não existe uma marca presente em todo mundo que dispute a preferência do consumidor. Não há uma cerveja que seja desejada e consumida em todos os países e ainda existem produtos regionais muito fortes. Construir uma marca global significa ter a oportunidade de disputar a liderança em diversos países a longo prazo. A identidade única é mais econômica. A tendência num mercado globalizado é a de que a influência de uma região sobre outra promova uma marca de maneira mais econômica e eficiente, especialmente com as redes sociais que geram influências significativas especialmente sobre os jovens.

5) O que está em jogo não é a cerveja mas o negócio

O negócio de cervejas hoje é um dos mais interessantes e que chama atenção. Investidores desejam produtos que podem crescer em volume com rentabilidade e que, embora em segmentos maduros, possuam vigor pela evolução de mix, sabores, novas opções de marcas e públicos. A cerveja está exatamente neste campo. Basta olhar para o mercado e ver o surgimento dos produtos especiais e artesanais. Temos novas embalagens, variações de graduação alcoólica, sabores, marcas e envolvimentos tornam a cerveja um produto vivo, rico em oportunidades.

 

Não é possível dizer o que vai acontecer no curto prazo. Apenas que as movimentações no setor vão continuar. E o que isso interessa aos consumidores? Para disputar este mercado as empresas precisam ser cada vez mais profissionais e estar atentas aos movimentos, opções e desejos do público. Assim, reconhecer que o soberano do negócio é o consumidor gera algumas garantias. A primeira delas é que todos querem agradar e atender estas expectativas. Aproveite e beba uma gelada.

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Adalberto Viviani
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Adalberto Viviani é presidente da Concept, consultoria especializada em bebidas e alimentação. Especialista em mercado e tendências, tem projetos para setores que vão de cervejas, cachaças, vodkas, tequilas, ices, vinhos, conhaques, espumantes até refrigerantes, sucos, água de coco, energéticos, isotônicos, bebidas a base de soja e água mineral. Bebe com moderação. Vive sem moderação. Acha um porre colocar regras demais no prazer de cada um.

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