O inquieto e genial Freddie Mercury, numa entrevista de 1986 declarou:: “Eu odeio fazer sempre a mesma coisa. Gosto de conhecer as novidades da música, do cinema e do teatro, e então, usar tudo isso.”
O Queen, desde o seu nascimento, era composto pelo vocalista Freddie Mercury, o guitarrista Brian May – considerado pelas revistas especializadas e outros músicos como um dos maiores guitarristas do mundo – , o baixista John Deacone o baterista Roger Taylor.
Como compositor, Mercury criou a maioria dos grandes sucessos da banda, como “We Are the Champions“, “Love of my Life“, “Killer Queen“, “Bohemian Rhapsody“, “Somebody to Love” e “Don’t Stop Me Now“.
Com os Queen Mercury vendeu mais de cento e cinquenta milhões de discos em todo o mundo.
A morte de Freddie praticamente encerrou a carreira do Queen. Brian May e seus companheiros ainda patrocinaram shows em homenagem ao amigo. Outros vocalistas como Paul Rodgers foram “testados”. Nenhum emplacou.
Durante sua carreira com o Queen, Mercury realizou mais de setecentos concertos ao redor do mundo cantando em todos os continentes, exceto a Antártida.
Considerando sua magnífica extensão de voz, Freddie Mercury nunca escondeu a sua paixão pela música clássica. Ainda com excelente aparência – já estava infectado pelo vírus HIV – gravou um disco de ópera, título Barcelona, ao lado da soprano Montserrat Caballé, em 1988.
O genial líder do Queen nunca negou a sua bissexualidade. Jovem teve relacionamentos com mulheres, mas a sua preferência recaia por parceiros do mesmo sexo. O tanto que era exigente em suas composições e performances, Freddie foi extremamente descuidado com a questão sexual. Em plenos anos 80, com a AIDS batendo a porta de homens e mulheres, ele patrocinava farras frequentes, onde não se cuidava. E foi contaminado.
Guardou segredo de todos, inclusive da Banda. O primeiro a saber do seu estado foi o amigo e biógrafo Peter Freeston. É ele quem revela: “Freddie me contou no verão de 1987. Foi na cozinha e ele veio e me contou. Ele disse também que era um assunto para não ser mais comentado.”
E nunca foi, até um dia antes da morte de Freddie, em 24 de novembro de 1991.
Certamente você já viu um show do Queen. Curtiu as performances de Freddie Mercury tocando ao piano e nos encantando com sua voz poderosa. Em cima do piano sempre tinha um copo com conteúdo transparente que ele bebia com prazer. O conteúdo era vodca, sua bebida preferida. Ocasionalmente, Freddie se dava ao luxo de beber um champanhe e sua marca preferida era o Moet & Chandon Rose Imperial.
Como tudo que fazia era carregado de energia e intensidade, Freddie assim agia com a bebida. Mas não se engane. Ele não era um bebedor daqueles que costumavam perder o controle e “encher o caneco”. Freddie era elegante e requintado. Por isso, merece ser o Grande Bebedor deste post. Freddie bebia sim, mas sempre do melhor.
E a relação Freddie com a vodca permaneceu viva anos depois do seu falecimento.
Os remanescentes da banda lançaram a sua própria vodca, de nome Killer Queen, em homenagem a uma das vozes mais marcantes da história.
Segundo Brian May, guitarrista do Queen, a vodca –é como “uma fábrica de chocolate de Willy Wonka para adultos”. A declaração faz referência à história infantil “A Fantástica Fábrica de Chocolate” (Roald Dahl, 1964). A bebida só será vendida no Reino Unido. “Freddie amava vodca e costumava carregar um cooler cheio de gelo e vodca pelas turnês. A Killer Queen é um tributo perfeito”.
Para os fãs de Freddie Mercury, como eu, o genial líder do Queen nunca morreu. Ele, sua voz e suas performances estão vivas em dezenas de shows, videoclipes e todas as mídias que a informática multiplicou.
A música do Queen que me deixa em estado alfa é o tema do filme “Highlander”: “Who Wants To Live Forever”.
Freddie Mercury to live forever.