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Home  /  Bota outra  /  Grandes Bebedores: W. C. Fields
02 dezembro 2014

Grandes Bebedores: W. C. Fields

Escrito por José Edward Janczukowicz
Bota outra Cerveja, comediante, filmes, wcfields, whisky Comentários estão off

“Um homem que detesta crianças e cachorros não pode ser mau de todo.”

“Certa vez, durante a Lei Seca, fui obrigado a passar dias a comida e água”

 

Estas duas frases definem bom o espírito do nosso grande bebedor homenageado, o comediante norte-americano W. C. Fields.

Ranzinza, cínico, bom de copo, língua ferina e aparentemente de um mau humor perene.

Muitas pessoas podem não se lembrar do ator e comediante. Ele fez muito sucesso no período conhecido como “cinema mudo”, que vai desde o nascimento do cinema, em 1896, até os primeiros anos da década de 30.

De fato, W. C. Fields esteve na ativa entre 1915 e 1945, tendo participado de 40 filmes, a maioria curtas-metragens.

W.C. Fields era o pseudônimo de Willim Claude Dukenfiel, nascido em 29 de janeiro de 1880 e morto em 25 de dezembro de 1946.

Adolescente já aprontava das suas. Aos onze anos, depois de muitas brigas com seu pai alcoólatra (que o atingiu na cabeça com uma pá), ele fugiu de casa.

Seu primeiro trabalho regular foi como entregador de gelo.

Por vários anos ele se dividiu entre ser um ótimo jogador de sinuca e hábil malabarista, que adotou como profissão por algum tempo.

Em 1917, com a namorada Bessie Poole,  teve o primeiro filho, de nome William Rexford.

Era também um bom bailarino, o que lhe trouxe a oportunidade de fazer parte do grupo de  Ziegfeld Follies (famoso grupo teatral e de bailarinos) entre 1915 até 1921.

Foi em 1921 que casou com a sua primeira esposa, Harriet, com quem teve um segundo filho, que recebe o seu nome: William. Brigas constantes, separações e retornos marcaram a vida do casal. Que ficou junto até a morte de W.C. Fields.

No meio do caminho, o nosso homenageado rabugento teve uma amante, Carlotta Monti com quem manteve um relacionamento por quatorze anos.

E foi para ela que cunhou uma de suas famosas frases: “Que se dane a porcaria do mundo e cada um de seus habitantes, exceto você, Carlotta! “

Filmes e personagens foram muitas vezes escolhidos a dedo para o nosso talentoso e mau humorado comediante.

Obras que você pode curtir nos dias de hoje  em algumas de suas retrospectivas relançadas em coletâneas no mercado, remasterizadas e com a imagem em perfeito estado.

Três exemplos:

O Selvagem (Running Wild, 1927, P&B, 68) – Uma das mais engraçada e hilariante comédia de W. C. Fields. Ele interpreta o pacato Sr. Elmer Finch, um homem que se assusta com a própria sombra e sofre de complexo de inferioridade.

O Guarda (The Bank Dick, 1940, P&B, 74) – Deliciosa e caricata interpretação de W. C. Fields como o picareta e atrapalhado Egbert Sousé. Até sua filha de sete anos zomba dele e é constantemente atormentado pela mal humorada esposa. Beberrão e frequentador assíduo do boteco The Black Pussy, o Sr. Sousé começa suas aventuras e confusões  quando conhece um produtor executivo de uma companhia cinematográfica.

Festival W.C. Fields (Six Short Films W.C. Fields, EUA, P&B, 110) – Seleção de curtas do comediante. Incluindo seu primeiro trabalho no cinema, O Picareta, o raro O Mestre do Golfe e os quatro filmes em que trabalhou para o produtor Mack Sennett.

 

Apesar de apreciar uma boa bebida – e a maioria de suas frases ferinas dão fé ao fato -,  W.C. Fields nunca foi visto totalmente embriagado. Até porquê, em início de carreira, como malabarista, ele tinha que estar com todos os sentidos muito acordados.

Um dos seus grandes legados para a posterioridade foram as suas frases – salpicadas de mau humor, do politicamente incorreto e de uma visível má vontade para com o mundo que o cercava.

Vamos curtir o senhor W. C. Fields.

 

Sobre crianças:

“Está para nascer o homem que nunca teve o secreto desejo de dar um chute na bunda de um guri.”

“Dê a seu bebê uma alimentação à base de cebola. Assim poderá achá-lo mais facilmente no escuro.”

 

Sobre amigos, mulheres:

“Sou livre de qualquer preconceito. Odeio todo mundo, indistintamente.”

“Os ricos não passam de pobres com dinheiro.”

“Ele é o melhor bailarino do mundo.” [sobre Charles Chaplin]

“Meu peixe favorito? Uma piranha na banheira de minha ex-mulher.”

 

Sobre a nobre arte de ser um grande bebedor:

“Cozinho com vinho. Às vezes até o uso na receita.”

“Não me importo de ser levado a beber. O que me preocupa é ser levado para casa.”

“Comecei a beber por causa de uma mulher…e nem tive a oportunidade de agradecê-la.”

“Todo mundo tem que acreditar em alguma coisa ….. eu acredito que vou ter outra bebida.”

“Sempre carregue uma garrafa de uísque em caso de picada de cobra e, além disso, sempre leve uma pequena cobra.”

“Eu nunca bebo água por causa das coisas nojentas que os peixes fazem nela.”

“Certa vez fiquei tantos minutos sem beber que me senti como se alguém tivesse pisado em minha língua com o pé sujo de barro.”

“Se eu tivesse que viver minha vida novamente, eu viveria em um saloon (bar).”

“Eu gargarejo com uísque várias vezes ao dia, e eu não tive um resfriado nos últimos anos.”

“Minha força de vontade é tão incrível que nunca bebo nada mais forte do que gim antes do café da manhã.”

“O custo de vida subiu mais um dólar por litro.”

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José Edward Janczukowicz

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