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Home  /  Bota outra  /  História das Bebidas: Steinhäger
18 dezembro 2014

História das Bebidas: Steinhäger

Escrito por José Edward Janczukowicz
Bota outra alemanha, Cerveja, história das bebidas, papo de boteco, steinhaeger Comentários estão off

A grafia é bem complicada.

A pronúncia também, mas praticamente todos sabem como pedir:  “stáinheguer”.

Creio ser uma bebida bem conhecida pelos brasileiros apreciadores de um bom destilado.

Na casa de descendentes de europeus –  poloneses – como o meu pai – russos, alemães e portugueses ela há muitos anos está presente.

Meu pai e os meus sogros nunca recebiam a “loira gelada” sem antes um “abre alas” de nome Steinhäger. Um shot e – como brinca  um velho e saudoso  amigo carioca -: “os trabalhos podiam começar.”

Esta maravilha vem lá da região da Vestfália (na Alemanha, à volta das cidades de Dortmund, Münster, Bielefeld, e Osnabrück,  para quem tiver a curiosidade) e contam que nasceu no século 15, na pequena aldeia de Steinhagen.

Bebida aromatizada com juniperus (zimbro) que são esmagados junto com grãos de trigo. A pasta é destilada em alambique tipo pot still. Desde que nasceu, o destilado – por determinação legal – não pode sofrer adição de nenhum produto químico.

O zimbro, principal matéria-prima do Steinhäger, não é uma surpresa para os alemães. Por causa do alto nível dos óleos essenciais de suas bagas, foi muito usado no início do século XV como base para remédios caseiros, e foi de grande valia no tratamento de inúmeras doenças.

Como outras bebidas, o Steinhäger recebeu uma denominação de origem protegida pela legislação da União Europeia.

O Steinhaeger é embalado em uma garrafa de louça, que ajuda a manter suas propriedades aromáticas por muito mais tempo, além de garantir o estilo único que a bebida recebe com garrafas estampadas.

Sua gradação alcoólica não é para os fracos: tal qual o gim deve ser sempre igual ou superior a 37%.

Na Alemanha, a bebida é degustada em temperatura ambiente, suavemente gelado, ou à temperatura de freezer, como a vodca. Podendo ainda ser misturada ao popular chope, realçando seu sabor (esta mistura é conhecida  por submarino – que explicarei mais adiante).

O Steinhäger está para os alemães assim como a cachaça está para os brasileiros: uma bebida ideal para ser tomada como aperitivo.

Desde o século XVII o Steinhäger Schlichte Original – indicado por muitos apreciadores como o melhor –  é produzido em Steinhägen e embalado em sua tradicional garrafa de louça marrom.

Com o correr dos anos, muitas empresas e seus mestres destiladores, passaram a produzir variados tipos de Steinhäger. Inclusive aDubar, que nos oferta o Steinhäger Löewe, que mantém em sua “fabricação” todo o rigor exigido tradicionalmente pela União Europeia. Grandes bebedores afirmam que a caipirinha preparada com Steinhäger Löewe está entre as melhores do Brasil.
E são os produtores do Steinhäger Löewe que afirmam: quando consumido antes do chope ou da cerveja, deixa o paladar mais suave e refrescante, fazendo com que a loira gelada seja melhor apreciada.

Na época da realização da Copa do Mundo de 2014, foi lançado o Steinhager Schlichte Golden Shoe 700 ml. Tinha sua garrafa customizada em formato de chuteira de futebol e podia ser encontrado por um valor estimado em R$ 150,00.

Se promessa é dívida, vou contar como se prepara e sorve o famoso Submarino.

Atenção.

Ingredientes: 330 ml de cerveja e 1 dose de Steinhäger.

Preparo: Encha o copo de aperitivo de steinhaeger. Posicione a caneca de cerveja vazia de maneira que o fundo da caneca tampe a boca do copo de steinhaeger. Vire a caneca, fazendo com que a dose fique de cabeça para baixo dentro da caneca. Acrescente a cerveja na caneca. Conforme for bebendo, o aperitivo vai saindo do copinho e se misturando à cerveja aos poucos.

Em muitos bares, quando você pede o Submarino, assim que termina o drinque você pode levar o seu copo de aperitivo como recordação daquele momento inesquecível. Que poderá repetir várias vezes em sua casa.

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José Edward Janczukowicz

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