Ele tem mais de 71 anos de idade, corpicho de 20 e um fôlego que coloca muitos “guris” no chinelo.
Somente em 2014, sua fortuna pessoal aumentou 794 milhões.
É amigo de Keith Richard, um dos maiores guitarristas do mundo, há 53 anos.
Oficialmente, teve quatro mulheres e 7 filhos, registrou todos e deu-lhes seu sobrenome. Um, Lucas, com a apresentadora brasileira Luciana Gimenez.
Há meio século lidera a maior banda do planeta em atividade, os Rolling Stones.
Seu nome: Mick Jagger, nascido Michael Philip Jagger, (Dartford, 26 de julho de 1943).
Ele nos dá o prazer de ser homenageado como o Grande Bebedor deste post.
Jagguer esteve como poucos envolvido num universo onde drogas e bebidas pareciam rolar sem nenhum limite. No entanto, ele nunca perdeu o seu foco. Gosta de beber, mas sabe exatamente a hora exata de parar.
O líder dos Rolling Stones é um bebedor elegante. O seu preferido é o Gim Tanqueray ten, no Brasil custa algo em torno de R$ 150,00.
Em outros momento, ele aprecia a tequila, dificilmente pura. Prefere em forma de um drinque que ele criou acidentalmente: o Tequila Sunrise.
A história da contribuição de Mick Jagger ao universo das bebidas é curiosa. Muitos não conhecem. Vamos relembrar.
Em uma das turnês dos Stones em 1969, Mick sofria de uma terrível gripe. Nos anos dourados, as viagens dos Stones eram sempre regadas aos mais diversos tipos de bebidas e outras “cositas mas”. Enquanto Keith Richard tomava litros de vodca, Jagger foi proibido pelo médico de tomar qualquer drinque alcoólico. O que aumentou a gozação por parte do irreverente Keith.
Jagger pediu então diversos sucos de laranja, procurando “seguir a orientação médica”.
Sorrateiramente, Mick Jagger passou a colocar no suco de laranja doses e mais doses de tequila.
Aparentemente, passou a gripe inteira tomando suco de laranja. A farsa foi revelada pelo próprio Mick assim que da gripe ficou curado.
Nasceu assim o saboroso Tequila Sunrise, que ganhou a contribuição do garçon do hotel, ao colocar uma pitada de Grenadine, cor de groselha e o drinque ficou com aquele ar tricolor tão conhecido.
Mick Jagger tem um carisma impressionante. No palco parece um garoto irriquieto. Passeia de ponta a ponta, canta, dança, gesticula e provoca sempre a participação da plateia. Que nunca resiste e entra no ritmo frenético da maior banda do planeta.
É elétrico. Voz personalíssima, gestos únicos e canções que embalaram muitas gerações, desde o magnífico ““Satisfaction”, “Jumpin’ Jack Flash”, “Brown sugar” e “Start me up”. Mais os magníficos “Sympathy for the Devil”. e “Angie”.
Com milhares de fãs no mundo, os Rolling Stones e seu líder Mick Jagger tem a estrada mais longa e virtuosa que um grupo de rock já trilhou.
Venderam mais de 240 milhões de cópias.
Fizeram mais de 40 turnês parciais ou que cobriam vários países.
E nem pensam em parar. Tem programados mais 14 shows.
Mick Jagger que já é bisavô continua praticando àquele que é o seu único grande vício: namorar.
Como anunciaram recentemente os tabloides do mundo da música: Mick Jagger não está mais solteiro! O cantor, de 71 anos, está namorando Melanie Hamrick, bailarina do American Ballet Theatre. A nova companheira, de 28 anos, é o primeiro caso amoroso oficial do astro após a morte de L’Wren Scott, que se suicidou em março de 2014.
Um vício confirmado pela irmã de sua ex, que desabafou: “Alguns homens afogam sua tristeza em bebidas. O Mick não é de beber muito, mas ele afoga suas mágoas em mulheres”.
Em biografia recente, Philip Norman narra como, em sua longa trajetória de mais de cinquenta anos como astro e ícone sexual, Mick Jagger foi assimilado pelo establishment, mas manteve a mística transgressiva e fascinante do rock.