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Home  /  Saideira  /  Grandes Bebedores: Ernest Hemingway
10 março 2015

Grandes Bebedores: Ernest Hemingway

Escrito por José Edward Janczukowicz
Saideira Ernest Hemingway, Grande Guerra, grandes bebedores, Literatura, Mojito Comentários estão off

Ernest Hemingway fez parte daquela cepa de escritores que escreveram obra de extrema importância para a literatura mundial tendo como matéria-prima experiências sentidas na pele.

Entre seus principais livros, alguns são fundamentais: Paris é uma Festa, Do Outro Lado do Rio, Entre as Árvores, O Verão Perigoso, A Quinta Coluna, O Velho e o Mar, Por Quem os Sinos Dobram, O Sol Também se Levanta.

Com 17 anos de idade, o inquieto jovem era correspondente do jornal Kansas City Star, quando estoura a Grande Guerra (1914-1918). Ernest quer se alistar, mas como tem um problema de visão, é preterido. Disposto a combater os nazistas, consegue vaga como motorista da Cruz Vermelha na Itália. Esta experiência renderia um primeiro livro “O Sol Também se Levanta”.

Atingido por uma bomba, volta para a Europa, Paris, onde integra um grupo de escritores dos anos 1920, conhecidos como “geração perdida”, que tinham entre seus representantes Ezra Pound, Scott Fitzgerald e Gertrude Stein.

Foi neste período que Hemingway conheceu e se apaixonou pela musa dos grandes boêmios e artistas, a “fada verde”, o absinto.

Nascido Ernest Miller Hemingway, em Oak Park, Illinois, EUA, em 21 de julho de 1899, o nosso focalizado sempre buscou uma vida aventureira que compartilhou em forma de literatura.

Trabalhou como correspondente de guerra em Madri, durante a Guerra Civil Espanhola. Donde surge um dos seus melhores romances: “Por Quem os Sinos Dobram”.

Sua vida e filhotes livros relatam touradas na Espanha, caça submarina em Cuba e safáris na África.

Um esporte que Ernest Hemingway nunca deixou de praticar foi o de namorar e casar. Foram quatro esposas e muitos casos.

Em crise do segundo casamento com a jornalista de moda Pauline Pfeiffer, com que teve dois filhos – tinha outro do primeiro casamento com Elizabeth Hadley – Hemingway e um amigo partem para uma longa pescaria. Dois dias em alto mar que termina em Havana, capital cubana, para qual sempre voltava. Costumava se hospedar no Hotel Ambos Mundos, que ficava na chamada Cidade Velha.

Curiosamente, foi em Cuba que ele viveu por longos anos de sua vida. Foi neste paraíso de tranquilidade, que escreveu um dos seus livros mais importantes: “O Velho e o Mar” (1952), que lhe rendeu o prêmio Pulitzer e o Nobel de Literatura.

Hemingway morou em Cuba entre 1939 e 1960, numa antiga propriedade em Finca Vigia, que ficava a 18 km da capital Havana. Quando estourou a revolução cubana, o casarão foi tomado pelo governo e mais tarde transformado num museu em homenagem ao escritor.

Além da literatura, Hemingway tem importante colaboração na cultura etílica mundial.

Quando estava em Havana, fazia diariamente um ritual do qual nasceu o drinque mais conhecido da Ilha. O mojito.

Vou contar o fato aproveitando experiência que curti quando visitei Havana há alguns anos.

Fiz questão de refazer o ritual etílico de Hemingway.

Era assim:

No final da tarde, ele ia, e eu também fui, para a Bodeguita del Medio. Ela fica próxima da Catedral de Havana, numa rua bem curta. E como diz o nome, é um barzinho que fica bem no meio desta rua. Seu tamanho não ultrapassa dez metros quadrados. Quando muito recebe no máximo 20 pessoas, cinco sentadas e o resto em pé. E foi nesta bodeguita que Ernest Hemingway teria inventado o mojito.

Quando lá estive, depois de um espaço no pequeno balcão com vários turistas, pedi dois e conheci o drinque mais popular da Ilha.

A receita:

  • 40 ml de rum branco
  • 30 ml de suco de limão espremido na hora
  • 6 folhas de hortelã frescas
  • 2 colheres de chá de açúcar
  • Água gasosa

Misture os ramos de hortelã com o açúcar e o suco de limão. Coloque um pouco de água gasosa e complete o copo com gelo picado. Coloque o rum e complete com água. Sirva com folhas de hortelã e uma fatia de limão.

Depois de alguns mojitos, Hemingway terminava a noite num outro e conhecidíssimo bar de Havana. Ele caminhava, e eu refiz o mesmo caminho, até a Cidade Velha, na Rua do Bispo e parava na altura do número 527, no belíssimo bar Floridita. Lá, tomava deliciosos daiquiris.

 

A receita:

  • 60 ml de rum branco
  • 40 ml de suco de grapefruit
  • 15 ml de licor Maraschino
  • 15 ml de suco de limão espremido na hora
  • Coloque todos os ingredientes em uma coqueteleira, com gelo.

Agite e sirva.

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José Edward Janczukowicz

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