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Home  /  Saideira  /  Grandes Bebedores: Iggy Pop
14 abril 2015

Grandes Bebedores: Iggy Pop

Escrito por José Edward Janczukowicz
Saideira David Bowie, grandes bebedores, Iggy Pop, Musica, Narcóticos, papo de boteco, Punk Comentários estão off

Qual foi a maior besteira que já fez na vida?
Bom… Provavelmente uma vez em que eu estava tentando dirigir um Le Mans 1965 pela costa de Malibu, em 1977. Estava tão bêbado que não vi o guarda pedindo para parar. Quando o carro morreu no meio da estrada, tentei abrir a porta e caí de lado. Ele estava com tanta raiva que pegou minha licença de motorista, rasgou em pedaços e jogou tudo no chão. Já fiz várias coisas como essa, como vomitar nas pessoas… Fiz coisas terríveis!

Leitores e leitoras: Iggy Pop pede passagem!

Ele é considerado o pai do punk-rock e manteve a majestade dos anos 1970 até idos de 1990, quando foi admitido e admirado pelos grunges.

Iggy Pop, nome artístico de James Newell Osterberg, nasceu em 21 de abril de 1947, em Muskegon, Michigan, EUA.

Começou tocando bateria num grupo de garotos de escola e participou do seu primeiro grupo, The Iguanas.

Foi em 1969 que surgiu o grupo que acompanhou a vida deste vocalista por mais de 40 anos, The Stooges (os patetas). A formação da banda mudou sempre, principalmente por encrencas criadas por Iggy e os músicos da banda. E, claro, todas as drogas que ele experimentou e que foram motivo de graves crises. The Stooges acabou e renasceu das cinzas várias vezes.

Iggy Pop tinha uma performance totalmente irreverente no palco. E até bem grosseira. Segundo contava, ele se inspirou no comportamento de Jim Morrison, do grupo The Doors, a quem Iggy sempre devotou admiração.

Uma olhar mais acurado mostra que parte do seu comportamento tinha o objetivo de “marcar um estilo punk, agressivo, sem limites” e também como parte de uma estratégia de marketing – sem clara orientação – buscando associar suas letras a um comportamento “inédito”.

Exemplos. Seu comportamento no palco incluía rolar sobre cacos de vidro, baixar as calças para o público (algo que Jim Morrison fez) e esfregar pedaços de carne ou manteiga de amendoim no peito.

Outras excentricidades reveladas por Iggy Pop em entrevistas.

O sr. costumava cortar sua própria pele no palco. Por quê? A intenção era chocar?
Não, não tinha nada a ver com chocar. Era uma expressão do meu desconforto e da minha raiva.

No passado, o sr. costumava usar vestidos. Ainda usa?
Curto usá-los na rua, me sinto engraçado. Gosto de tirar fotos usando vestidos. Sou orgulhoso do meu porte.

O passado narcótico de Iggy garantiu a ele o posto de um dos mais notórios junkies do rock. A heroína o acompanhou anos a fio, junto ao álcool, maconha, cocaína e LSD.

No entanto, ele teve um anjo da guarda chamado David Bowie, que salvou sua vida, ajudou na retomada da carreira – várias vezes – e foi parceiro de  Iggy ao escrever grandes músicas que viraram sucessos – como “China Girl”.

Mesmo diante de tantos entreveros, é inegável reconhecer que Iggy Pop tinha e tem um especial talento musical.

Sua carreira conta mais de 20 álbuns, a maioria de pequeno sucesso.

Tem uma incrível vitalidade para shows, mantendo um comportamento eletrizante e sempre em busca de partilhar e duelar com a plateia.

Nos anos 1990 veio finalmente o sucesso de qualidade musical e comercial. Gravou “Brick by Brick” e conseguiu vendas acima de 500 mil cópias. O disco contava com a participação de Slash (Guns n´Roses) e Kate Pierson (B-52´s).

Foi também a década em que lançou aquele que a crítica e público consideram seu melhor álbum, “Lust to Life”, que integrou inclusive a trilha sonora do filme “Trainspotting”, dirigido por Danny Boyle.

No século 21, a produção musical de Iggy e mais um renascimento dos Stooges rendaram álbuns e muitas viagens.

Esta nova era trouxe a público uma nova faceta de Iggy, a de modelo para filmes comerciais e desfiles.

Quando esteve em São Paulo para mais uma edição do SPFW lançou uma linha da marca de óculos Chilli Beans. Bem ao seu estilo, claro. Iggy usou uma bengala para quebrar, em uma tenda na entrada da SPFW, um óculos gigante cravejado de cristais Swarovski – divulgação da nova coleção Punk Glam, da Chilli Beans.

Para os fãs, em entrevistas, Iggy Pop acenou com a possibilidade de participar do Rock in Rio. E desabafou, deixando clara a sua bronca com os organizadores: “Eu fiquei com raiva a minha vida toda porque esses malucos nunca me convidaram, porra.”

Com 67 anos de idade, Iggy Pop garante que está limpo das drogas. E que costuma, vez por outra,  tomar uma ou duas taças de vinho no jantar.

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José Edward Janczukowicz

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