• Home
  • Quem faz
  • Mercado
  • Cerveja
  • Liquido e Certo TV
  • Grandes Bebedores
  • Bebida para Comer
  • Cerveja e Saúde
  • História das Cervejas
  • Contato
Líquido e Certo
Menu
  • Home
  • Quem faz
  • Mercado
  • Cerveja
  • Liquido e Certo TV
  • Grandes Bebedores
  • Bebida para Comer
  • Cerveja e Saúde
  • História das Cervejas
  • Contato
Home  /  Bota outra  /  História das Bebidas: Rakia
16 abril 2015

História das Bebidas: Rakia

Escrito por José Edward Janczukowicz
Bota outra aguardente, ameixa, pera, Rakia Comentários estão off

“Aquece o corpo e a alma”!

É uma cachaça artesanal considerada bebida nacional de países como Albânia, Bósnia, Bulgária, Croácia, Sérvia, Montenegro e a República da Macedônia. Seu nome Rakia, ou Rakiha, como por lá aparece grafado.

Não há registros precisos de quando nasceu.

É uma bebida feita à base principalmente de ameixa e uvas. Pode nascer de outras frutas, como peras ou cerejas. As receitas e os segredos passam de geração a geração, de uma fabricação quase sempre clandestina.

Sua gradação alcoólica pode variar de 40% a mais de 50%, dependendo da composição e destilações. Existe um tipo especial de rakia, realizado mediante dupla destilação e conhecido como prepečenica que chega a ter mais de 60% de conteúdo alcoólico.

A produção artesanal da rakia teve forte impulso a partir dos estragos proporcionados a estes países pelas Guerras Mundiais. Em seguida veio o nefasto domínio comunista e enorme crise econômica. A melhor solução era produzir álcool caseiro, por razões financeiras e práticas – os pés de ameixas proliferam na região.

É comum a rakia ser denominada de aguardente ou conhaque.

Esta maravilha que esquenta corações e mentes pode ser encontrada em lojas e restaurantes. Embora os Búlgaros prefiram degustar sua própria produção caseira. Claro que a bebida não passa por um rigoroso controle de qualidade e os produtores evitam pagar um imposto de 2 euros por litro, que o governo estabelece.

Um fazendeiro que prefere não se identificar, conta a um blogueiro em visita à região: “Produzo aguardente não por fins comerciais, mas para mim e para meus amigos que me visitam. Para que pagar quando as ameixas amadureceram em meu pomar e o alambique é meu? Ganhei do meu avô e ele o herdou de seu avô”.

 

Este mesmo agricultor completa: “Normalmente produzo entre 40 e 70 litros, dependendo da colheita. É uma quantidade que dá para tomar durante todo o ano, além de presentear amigos e parentes”.

A rakia é servida como aperitivo em pequenas doses e sempre acompanha as várias saladas, segundo a tradição búlgara. Também pode ser quente e adoçada com mel no inverno.

Em alguns locais, o convidado a experimentar a rakia é brindado com dois copos. Um com rakia e o outro com água, caso a bebida a 50% se revele demasiadamente forte.

Em recente “Globo Repórter”, a jornalista Glória Maria visitou a Sérvia. Entre os vários blocos, foi convidada pela dona Mina, para experimentar a rakia que ela e o marido produziam em sua propriedade.

O marido dela faz a rakia no quintal de casa. Ela diz que a máquina usada na fermentação e destilação é a máquina da felicidade: “Você toma um golinho de rakia e fica feliz.”

Dona Mina assegura que a rakia que ela faz é melhor do que a do marido.

Terminado o processo, Glória ficou frente a frente com dois copinhos. Um com uma bebida transparente e outro com uma bebida de cor escura.

Experimentou a bebida incolor, feita pelo marido.  Quase “caiu de costas” com a pegada da aguardente. Depois, experimentou a bebida de cor escura, feita pela dona da propriedade. Recebeu a mesma “pegada” mas adorou o que provou.

Perguntou à proprietária qual era o segredo. Ao que ela respondeu: eu sigo os mesmos caminhos de produção que o meu marido. Ao final, incluo canela de pau e mel.

Na zdravje (saúde!)

Fontes:

http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2011/08/20/cachaca-caseira-rakia-um-prazer-ilegal-na-sobremesa-bulgara.jhtmhttp://es.wikipedia.org/wiki/Rakia

http://g1.globo.com/globo-reporter/noticia/2015/04/uva-da-servia-pode-tratar-problemas-vasculares-e-ate-diminuir-colesterol.html

http://es.wikipedia.org/wiki/Rakia

 

Share On
José Edward Janczukowicz

 Artigo Anterior Bebida para Comer: Mousse de Bolacha com Cerveja
Próximo Artigo   Bebida para Comer: Pizzaiolo por um dia

Posts Relacionados

  • História das Bebidas: Kirsch

    abril 23, 2015
  • História das Bebidas: Tiquira

    fevereiro 26, 2015
  • A História das Bebidas: Palinca

    novembro 27, 2014

Tags

ale alemanha Bar Bebida bebida para comer Bebidas Boteco Bélgica Cachaça Cerveja cerveja e saúde Cerveja Escura cerveja preta Cervejas cinema Consumo moderado coquetel destilado drink EUA Europa Família Ale frança Grande Bebedor grandes bebedores historia da cerveja historia das cervejas história história das bebidas Hollywood inglaterra itália licor liquido liquido e certo Mercado Musica papo de boteco receita receitas Rock 'n' Roll saúde sobremesa uisque vinho
© Copyright 2014-2020. Powered by Newid.