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Home  /  Saideira  /  Grandes Bebedores: Oscar Wilde
02 junho 2015

Grandes Bebedores: Oscar Wilde

Escrito por José Edward Janczukowicz
Saideira Dublin, Escritor, grandes bebedores, Irlanda, Novelas, Oscar Wilde, papo de boteco Comentários estão off

Oscar Wilde adorava a companhia da fada verde. Sobre o absinto, ele disse a seguinte frase: “O primeiro estágio é como qualquer bebida. O segundo é quando você começa a ver coisas monstruosas e cruéis, mas se você perseverar, entrará no terceiro estágio, no qual você vê coisas que gostaria de ver. Coisas curiosas e maravilhosas”.

Ainda sobre o absinto, Wilde escreveu: “Eu fiz uma descoberta importante… que o álcool, tomado em quantidades suficientes, produz todos os efeitos da intoxicação.”

Oscar Wilde (1854-1900) foi um escritor irlandês, autor da obra “O Retrato de Dorian Gray”, seu único romance, considerada uma das mais importantes obras da literatura inglesa. Escreveu novelas, poesias, contos infantis e dramas. Foi mestre em criar frases irônicas e sarcásticas.

Nasceu Oscar Fingal O’Flahertie Wills Wilde em Dublin, Irlanda, no dia 16 de outubro de 1854. Filho do médico Willian Wilde e da escritora Jane Francesca Elgee, defensora do movimento para independência irlandesa.

Criado no protestantismo, se converteu ao catolicismo.

Foi o mentor intelectual de um movimento denominado dandismo, que defendia, a partir de fundamentos históricos, o belo como antídoto para os horrores da sociedade industrial.

Apesar de bem jovem já manifestar uma preferência por rapazes, Oscar Wilde cumpre o ritual católico e se casa com Constance Lloyd, filha de um rico advogado de Dublin. Com Constance teve dois filhos.

Na estreia de sua peça “O Leque de Lady Windermere” conhece Lord Alfred Douglas.

Bosie, como o escritor passaria a chamá-lo mais tarde. Dezesseis anos mais novo que Wilde, Bosie era um belo jovem da aristocracia inglesa, de cabelos loiros, olhos claros e corpo franzino.

Os dois iniciam um caso tórrido, pautado por uma vida boêmia, brigas e ciumeiras que praticamente estragam a carreira dos dois.

Acontece que a questão da homossexualidade era vista como crime na Inglaterra. E Wilde deu o azar de que Bosie era filho de nobre, o Marquês de Queensberry. Desconfiado da relação entre o escritor e seu filho, este envia a Wilde um cartão ofensivo em que chamava o escritor de “conhecido sodomita”.

Num momento de ímpeto, Wilde resolve processar o Marquês por injúria e calúnia e ele é detido e julgado.

No entanto, o Marquês de Queensberry, usando todas as suas influências, consegue virar o jogo e Wilde, de vítima passa a ser réu num processo de sodomia que se tornou o mais famoso da história.

Oscar Wilde é condenado e sofre na prisão o “pão que o diabo amassou”. No início foi proibido pelo diretor de fazer aquilo que ainda podia lhe trazer algum prazer: ler e escrever seus textos.

Wilde, acostumado às mais finas iguarias, teve sua personalidade completamente arruinada na prisão. As palavras de um dos presos, que o olhava com curiosidade numa fila do cárcere, descreviam muito bem a situação do escritor dentro da prisão: “É pior para pessoas como você do que para pessoas como nós.”

Uma personalidade inquieta, com grande ar de cinismo e observações cáusticas sobre pessoas e a sociedade.

Algumas dos seus pensamentos, frases e aforismos:

“Ah! Não me diga que concorda comigo! Quando as pessoas concordam comigo, tenho sempre a impressão de que estou errado.”

“Quando eu era jovem, pensava que o dinheiro era a coisa mais importante do mundo. Hoje, tenho certeza.”

“O pessimista é uma pessoa que, podendo escolher entre dois males, prefere ambos.”

“Posso resistir a tudo, menos a tentações.”

“Tenho gostos simples. Me satisfaço com o melhor.”

“Só existe uma coisa pior do que falarem da gente. É não falarem.”

“Nenhum grande artista vê as coisas como realmente são. Caso contrário, deixaria de ser um artista.”

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José Edward Janczukowicz

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