Beer, it’s the best damn drink in the world
Se existe um ator de Hollywood que é a cara da festa, da farra, do doce esporte de “paquerar e conquistar lindas mulheres”, das grandes noitadas regadas à boa bebida e alguns aditivos, esse ator é Jack Nicholson.
Em sua carreira vitoriosa contabiliza quase 60 filmes. Diversas indicações aos principais prêmios do universo cinema em todo o mundo: Oscar de Melhor Ator por “Um Estranho no Ninho”, 1975 e por “Melhor é Impossível”, 1997. Foi indicado dezenas de vezes para o Globo de Ouro e para o Bafta, o Oscar da Academia Inglesa.
Para muitas pessoas, a figura de Jack Nicholson ganhou o patamar maior do universo cinema com o filme “Sem Destino”, 1969. Era o seu décimo-sétimo filme.
Jack, que nasceu em Nova Iorque em 22 de abril de 1937, fez seu primeiro filme em 1958, já apadrinhado pelo amigo, produtor e diretor Roger Corman – que foi o guru de muitos atores e diretores em Hollywood. O filme era “The Cry Baby Killer”, onde ele faz o papel de um delinquente juvenil que entra em pânico após atirar em outros dois adolescentes.
É verdade que “Sem Destino”, com direção de Peter Fonda e Dennis Hopper foi o batismo de fogo para o ainda jovem Jack Nicholson. Era um filme emblemático, feito numa América em mutação – o ano era 1969 -, os costumes estavam mudando, a Guerra do Vietnã arrasava corações e mentes.
E o mais significativo: quebrando uma tradição de grandes produções, estúdios poderosos e orçamentos grandiosos, “Sem Destino” foi realizado quase de forma independente, custando apenas U$ 400 mil, um valor irrisório.
A carreira do jovem Jack Nicholson ganhou forte exposição mundial e ele nunca mais abandonou os holofotes.
Apesar do seu ar farrista e brincalhão, ele sempre foi muito bem orientado na escolha dos seus projetos cinematográficos. Aliou-se aos maiores diretores de Hollywood e cravou uma carreira sensacional.
Com o amigo Bob Rafelson, filmou “Cada Um Vive como Quer”, 1970. Dirigido pelo genial Mike Nichols filma “Ânsia de Amar”, 1971, ao lado da maravilhosa Ann-Margret.
Em 1974, forma parcerias com o produtor Robert Evans, o diretor Roman Polanski e o roteirista Roberto Towne – uma turma que era da pesada e gostava de festas, da boa vida e eram jovens que não dispensavam um bom copo – e participa de um dos maiores sucesso de sua carreira: “Chinatown”, 1974. O filme venceu o Oscar na categoria Melhor Roteiro Original e teve outras 10 indicações.
No ano seguinte, um novo acerto. Filma o emblemático “Um Estranho no Ninho”, com direção de Milos Forman. Trabalho agraciado com o Oscar de Melhor Ator.
Em 1997, outro acerto. O filme “Melhor é Impossível”, dirigido por James L. Brooks, trata da delicada questão de pacientes com TOC. Trabalhando ao lado da linda Helen Hunt, os dois atores foram laureados com o Oscar de Melhor Ator e Melhor atriz.
No quesito vida pessoal, Jack Nicholson foi um exemplo de que se “Cada um Vive Como Quer”, ele soube aproveitar com muita qualidade um tipo de rota que sempre incluiu muitas festas, mulheres, bebidas, amigos boêmios.
Informações recentes dão conta de que nos anos 70 e 80 ele era frequentador assíduo da Mansão Playboy, onde era recebido pelo genial Hugh Heffner e aquelas meninas maravilhosas.
Teve quatro casamentos. Somente um formal, com Sandra Knighr, de 1962 a 1968. Tem “oficialmente” cinco filhos. O seu relacionamento mais duradouro foi com a atriz Angélica Huston, filha do diretor John Huston. Foram 17 anos, onde Jack “pulou a cerca” várias vezes e Angélica sabia. O affair terminou no dia em que ela descobriu que ele tinha engravidado uma jovem atriz. Não deu mais.
Apesar de grande farrista e festeiro, contam os amigos que nem sempre ele “pegava pesado” sendo uma de suas bebidas preferidas o champanhe Veuve Clicqout.
Nicholson é também conhecido por suas tentativas de criar coquetéis diferentes. Um deles: misturava Martini com Pepsi e uma dose de licor com leite condensado.
Também é conhecido por curtir uma boa loira gelada. Tanto que cunhou a frase que abre este post: “Beer, it’s the best damn drink in the world”, que em tradução livre (e bem comportada…) significa: “Cerveja, no mundo todo é uma p*** bebida”.