O calor escaldante em plena primavera que grassa em praticamente todo o território nacional convida para uma breja bem gelada. Certo? Certíssimo!
E nada impede que você queira variar e tomar, por exemplo, uma cerveja que nasceu na terra dos hermanos argentinos.
Não é difícil encontrá-las no Brasil. Em restaurantes especializados, lojas que vendem bebidas importadas e até em supermercados.
Boa parte dos brasileiros já experimentou a Quilmes, breja que domina 75% do mercado argentino. Existem outras, que vamos conhecer paulatinamente.
Antes, alguns dados fornecidos por reportagem do jornal El Clarín, edição de 15 de janeiro de 2015.
Descobrimos que nos últimos 20 anos, a cerveja teve seu consumo aumentado na Argentina de 19 para 41 litros anuais per capita.
Como na maioria dos países, o segmento premium cresce vertiginosamente. Em 2003, representava apenas 4% do mercado cervejeiro. Atualmente, contabiliza 18%. No caso da Cervejaria e Malteria Quilmes, as marcas premium representam 15% do portfólio total.
Cerveja no copo, um gole saboreando este beber dos deuses e vamos conhecer algumas das principais marcas da terra doshermanos.
Foi em 1888 que o alemão Otto Bemberg iniciou a produção da Quilmes, a cerveja mais popular e a primeira escolha da grande maioria dos argentinos.
Atualmente, num bar em Buenos Aires você pode pedir a tradicional lager, vermelha, escura e sem álcool. As variedades são: 1890, Cristal, Light, Bock, Stout, Red Lager, Bajo Cero, Chopp e Night.
Como exemplo, destaco a Quilmes Cerveza, de 970 ml. Seu estilo está classificado como sendo uma Standard American Lager. A cor predominante é o amarelo. Com graduação alcoólica de 4,9%. Temperatura ideal para consumo: de zero a quatro graus. Harmoniza bem com amendoim, batata frita, casquinha de siri, acarajé, hambúrguer, queijo frescal, cheddar, frango assado, lombo de porco, camarão frito.
Outras dicas, produzidas pela Quilmes: Patagonia Bohemian Pilsener, de 740 ml, teor alcoólico de 5,2% e a Patagonia Weisse, também com envase de 740 ml e teor alcoólico de 4,2%.
Depois de um passeio pelos bastidores do Teatro Colón, uma dica legal é experimentar a Schneider, uma breja especial, considerada por muitos como uma das cervejas-símbolo do país.
Produzida desde 1912 pela cervejaria de mesmo nome, na planta cervejeira de Santa Fé, é composta com água mineral, maltes de cevada e lúpulos selecionados. Tem brilhante e intensa cor ouro e teor alcoólico de 4,7%.
Antes do último gole, ouvindo a voz poderosa de Carlos Gardel, dica de três brejas artesanais que você pode ficar tentado a conhecer, experimentar, gostar…
A linha Beagle, elaborada pela Fegian Beverage Company, que nasceu em 1999, com a proposta de seguir a Lei da Pureza Alemã – Reinheitsgebot – que focamos no post http://liquidoecerto.com.br/2015/07/historia-das-cervejas-reinheitsgebot/
A Barba Roja Winner, com graduação alcoólica de 4,8%, produzida desde 2001 pela microcervejaria familiar Barba Roja de Anapa.
E La Pecadora, produzida pela De La Vaca Tranquila Cervezas Artesanales, desde 2008.
Fontes:
http://www.clarin.com/br/destaque/Na-terra-vinho-reina-cerveja_0_1285671597.html
http://www.cervejastore.com.br/argentina-s299/
http://buteconosso.com/index.php/cerveja-quilmes/
http://screamyell.com.br/blog/2014/10/28/argentina-tres-cervejas-artesanais/