Muito se fala nele: que é ruim, que destrói vidas e não traz nada de bom pra gente… especulações de outro do mundo. Outros, até tentam entendê-lo, estudam um pouco sua história – apesar das milhares de publicações complicadíssimas que se tem a respeito dele por aí. Fato é, o colesterol nunca foi tão discutido em tempos de busca por uma vida saudável.
Vamos do começo?
O tal do colesterol nada mais é do que um tipo de gordura produzida em nosso corpo. Cientificamente, esta gordura ganha o nome de lipídio – mas não que isso importe agora. É uma gordurinha que está lá, nadando em nossa corrente sanguínea e – ao contrário do que pode parecer à primeira vista – ajuda, e muito, a gente. Dentre suas milhares de utilidades, o colesterol mantém as suas células firmes e inteiras, ajuda na produção de hormônios (incluindo os sexuais) e de vitamina D para você ficar forte e saudável.
Tá, mas por que ele tem essa fama ruim?
Recentemente, como nas telenovelas, descobriu-se um segredo muito importante sobre o nosso amigo colesterol: ele possui um irmão gêmeo do mal. Hoje, sabe-se que existem duas versões dessa gordura. O “mocinho”, chamado colesterol HDL (sigla em inglês que significa “de alta intensidade”) e o malvado, o colesterol LDL (“de baixa intensidade”). Um deles – o HDL – faz tudo aquilo de bom que mencionei anteriormente acontecer dentro da gente; já o outro, bem… ele gosta mesmo é de uma farra e de se acumular em nossas artérias, literalmente entupindo o caminho para o sangue circular, gerando fatalidades como o enfarto ou um AVC.
“Meu colesterol está alto, o que faço?”
Antes de mais nada, muita calma nesta hora. Colesterol alto não é necessariamente sinônimo de desgraça. Verifique os níveis do bom colesterol (o HDL) e o do mau colesterol (o LDL). Às vezes você pode estar apenas com um número excelente de colesterol saudável. Se este não o seu caso, a prestigiada escola de medicina da Harvard (Estados Unidos) e o Diário Europeu de Epidemiologia possuem algumas dicas para ajudar o seu coraçãozinho a bater melhor e mais forte. Coisa simples, nada fora deste mundo:
- Faça exercícios moderados regularmente – 30 minutos por dia já ajuda!
- Deixe de fumar (ou pelo menos tente fumar o menos possível).
- Coma mais alimentos ricos em fibra, como aveia, pão integral, maçã…
- Evite gorduras e frituras (sei que é bom, mas bom mesmo é só às vezes).
- Beba com moderação. Segundo estudo da Fundação de Pesquisa e Cura Giovanni Paolo I (Itália), dos 16 estudos pesquisados envolvendo 200.000 casos particulares de saúde, aqueles que consumiram cerca de uma a duas doses de cerveja por dia, isto é, até 473 ml diários, tiveram suas chances de um ter um infarto reduzidas em até 31%.
Lembre-se: ninguém melhor do que um especialista para ajudá-lo a combater os males que enfrentamos nesta vida. Por isso, ao invés de especular e fofocar sobre o alto colesterol e outras possíveis doenças que ouvimos muito por aí, vale encarar o medo e conhecer o inimigo de perto.
Um brinde a sua (a nossa) saúde!
Com informações de: Endocrino.org.br, European Journal of Epidemiology, Harvard Health Publications e Minha Vida.com.br