Ele foi um dos mais importantes pintores simbolistas da Áustria.
Nasceu em Baumgarten, Viena, em 14 de julho de 1862.
Sua obra extensa é festejada por técnica impecável e basicamente a incansável constante busca de um trabalho criativo que rompesse os grilhões tradicionais da época!
Fez seus primeiros estudos em 1876, na Escola de Artes Decorativas. Destacou-se dentro do movimento art noveau austríaco e foi um dos fundadores do movimento da Secessão de Viena, que recusava a tradição acadêmica das artes.
Seus principais trabalhos demonstravam todo o seu talento. Incluem pituras, murais, esboços.
Respeitado acadêmicamente e oficialmente, o artistas destacou-se por ilustrar a beleza feminina. Somou aos seus quadros formas oníricas e símbolos que superavam a compreensão de artistas e críticos, visto que eles pairavam acima do realismo vigente na tradição artística da época.
Forte mudança acontece na vida de Gustav Klimt na primeira década do século XX. Em 1909 parte para Paris onde conhece o trabalho de Toulouse-Lautrec e o fauvismo. O artista muda a rota de suas obras. Passa a usar cenários menos elaborados. Nesta fase, pinta “O Chapéu de Plumas Negras” (1910), “A Virgem” (1913) e “A Vida e a Morte” (1916). Acrescenta à sua pintura elementos do cubismo que surgia na época.
Na fase final de seus trabalhos, Klimt assume um trabalho que lhe trazia muito prazer em todos os sentidos: a pintura erótica onde efetivamente pôde ressaltar o seu desejo de retratar a alma feminina. Em seu ateliê passeavam sempre modelos nuas, que ele ficava observando e desenhando. Um trabalho que contabilizou mais de 3.000 desenhos. Entre as principais obras: “ Mulher sentanda com as coxas abertas”, “Adão e Eva”, “A Noiva” e “Masturbação feminina”.
Claro que o pintor foi acusado de crime pelo seu exagero erótico e que o artista rebateu com um comentário forte: que a ornamentação de suas obras enriquecia o real.
Como Toulouse-lautrec, homenageado em http://liquidoecerto.com.br/2014/09/grandes-bebedores-toulouse-lautrec/ e vários artistas do período, Gustav Klimt se apaixonou pelo absinto, também conhecido como a “fada verde”, que focalizamos em http://liquidoecerto.com.br/2014/10/a-historia-das-bebidas-absinto/ e trazia alegria em vários momentos e até inpiração na hora de criar.
Quem quiser conhecer mais sobre a personalidade extravagante de Gustav Klimt, pode acessar o filme “Klimt”, que o cineasta Raoul Ruiz dirigiu em 2006. No papel do irreverente, inquieto e sedutor pintor austríaco o fantástico ator John Malkovitch.