Quem nunca balançou a cabeça ao som do riff de “Iron Man”?
É impossível separar o guitarrista Tony Iommi da banda britânica Black Sabbath.
São unha e carne. Corpo e alma.
Ele é venerado como o único membro que, desde o começo, esteve ligado ao sucesso mundial do Black Sabbath.
A multidão de fãs não cansa de ouvir alguns dos riffs de guitarra mais memoráveis que ele criou, ao lado de colegas como Ozzy Osbourne (considerado seu “brother” na criação da banda), Geezer, Butler, Bill Ward e Ronnie James Dio.
E como dois irmãos, Tony e Ozzy viveram sempre entre tapas e beijos.
Desde quando se conheceram.
Anthony Frank Iommi nasce em 19 de fevereiro de 1948, em Birmingham, Inglaterra. Conheceu Ozzy Osbourne no colégio que estudavam. Rapidamente, criaram uma antipatia mútua e cada um seguiu acompanhando gangues distintas.
Voltaram a se encontrar em 1968, quando Tony procurava um vocalista para a sua nova banda. Quem se candidata é Ozzy, seu velho inimigo de escola e praticamente deste reencontro nasceu o Black Sabbath.
Parceria que se sustentou a duras penas até que em 1978 Tony demitiu Ozzy por excessivo uso de drogas e outras extravagâncias.
A fantástica carreira do Black Sabbath e do seu líder Tony Iommy contabiliza, mesclando álbuns de estúdio e ao vivo, mais de 25 grandes obras.
Extremamente respeitado por seus pares, Tony lançou sua biografia: “Iron Man: My Journey Through Heaven and Hell with Black Sabbath”. Nela alguns dos maiores músicos da cena do rock falam sobre a admiração que têm pelo ídolo.
A registrar, Brian May: “Tony Iommi é o verdadeiro pai do heavy metal, um contínuo, criativo e genial mestre dos riffs e um dos maiores seres humanos desse mundo”.
Eddie Van Halen: “Sem Tony o heavy metal não existiria. Ele é o criador! Uma lenda. Ele pegou o rock and roll e transformou em heavy metal”.
James Hetfield: “Mr. Iommi, também conhecido como The Riffmaster. É culpa dele que eu esteja onde estou”.
Ozzy Osbourne: “Tony Iommi deve figurar lá em cima, junto aos grandes. Ele pode pegar uma guitarra e tocar um riff que vai deixar você maluco”.
Em uma das muitas entrevistas que concedeu, Tony satisfaz algumas curiosidades dos fãs.
Perguntado como se prepara para a noite, responde: “Pegando leve durante o dia. Normalmente terei muito o que beber e acabarei sofrendo no dia seguinte”.
Sobre o quesito roupa preferida: “Algo preto. Tudo que uso é preto. Se você olhar meu guarda-roupa, verá tudo preto”.
Sobre a bebida preferida, quando chega no bar: “Normalmente champagne. Gosto de cerveja, mas engorda. Então, bebo champagne ou vinho.”
Em 9 de janeiro de 2012, Tony foi diagnosticado com estágio prematuro de linfoma. O tratamento da doença chegou ao fim em 2014. Com sucesso!
Aos 66 anos, o líder do Black Sabbath assumiu uma vida mais regrada.
Em entrevista contou que antigamente havia drogas por todo lado quando a banda entrava para gravar em estúdio. Agora só chá e bebidas saudáveis.
E arrematou: “Graças a Deus, o vinho tinto ainda está no menu. Eu me atenho a estes prazeres e máximo possível!”
José Edward Janczukowicz