Já dizia Maria da Graça Meneghel, vulgo Xuxa, nos idos anos de 1986: “doce, doce, doce. A vida é um doce. Vida é mel”. Naquela época, fumar era permitido em praticamente todos os estabelecimentos (incluindo consultórios pediátricos), a internet e sua proliferação de informações (e desinformações) nem pensava em existir no Brasil e as dietas modernas de baixo açúcar que resgatam tempos paleolíticos eram coisas de livro de História. Ainda sim, a vida era doce – muito doce.
Hoje em dia, a preocupação com o consumo diário de açúcar – em especial o açúcar refinado – é matéria central em qualquer tipo de dieta ou mudança significativa nos hábitos alimentares de um cidadão do século XXI. Muitas vezes examinamos minuciosamente aquilo que comemos, o quanto comemos e o quanto estamos deixando de comer, mas acabamos deixando de lado um fator importante – essencial, eu diria: o quanto e o que estamos bebendo.
Por essas e outras, o portal brasileiro Megacurioso e o portal gringo The Debrief fizeram suas análises sobre os drinks mais pedidos em nosso país e mundo afora, e tiraram conclusões surpreendentes com relação aos níveis de açúcar encontrados naquilo que consumimos regularmente. Veja abaixo:
- Cuba Libre: a bebida conhecida por misturar rum e Coca-Cola possui, em média, 27 gramas de açúcar, ou seja, um drink contém mais da metade (55%) do consumo diário recomendado – espantoso, não?
- Gim Tônica: não pelo gim, mas pela água tônica, esta bebida pode alcançar enormes 20 gramas de açúcar num copo, ou 36% do consumo diário recomendado de açúcar.
- Vinho tinto: apenas 1 grama de açúcar a cada taça de 125 ml, ou apenas 2% do consumo diário recomendado.
- Cerveja: uma cerveja padrão contém, em média, menos de 1 grama de açúcar por 330 ml da bebida. Isto representa menos de 1% do consumo diário recomendado.
No quesito doçura, a bebida favorita dos brasileiros vence disparado os seus competidores. No entanto, é importante sempre lembrar: faça um consumo moderado e siga as orientações médicas para qualquer mudança de dieta. Afinal, você é o que você come (e bebe).
Com informações de Megacurioso e The Debrief