O nosso homenageado deste post é o fantástico e eterno baterista dos Beatles, Ringo Starr.
No juventude e na breve existência do grupo, oito anos, era comum ver Ringo Starr e John Lennon curtirem o seu drinque favorito, o Brandy Alexander, que é normalmente composto por 20 ml de conhaque, 20 ml de licor de cacau e 20 ml de creme – que podia variar conforme o gosto do apreciador.
Com o fim do grupo em 1970, Ringo admitiu em várias entrevistas para a imprensa britânica que, vítima de uma forte depressão, passou a usar o álcool como muleta.
Em determinada entrevista, Ringo contou o seu drama: “Gravei muitas coisas bêbado. Acreditava poder lidar com a vida mais facilmente após uns dois copos. O fato é que os dois copos se tornaram muitos”.
O drama de Ringo Starr começa a ter um fim quando ele se divorcia de sua primeira mulher, Maureen Cox, com quem teve três filhos, e conhece a bond-girl Barbara Bach. A bela atriz mudou completamente a vida de Ringo, o convencendo a passar por vários tratamentos e buscar uma reabilitação definitiva do vício do álcool.
Em 1988, Ringo Starr estava livre das bebidas. E dali em diante passou a seguir uma vida tranquila, como citou em entrevista: “Eu vivo saudavelmente. Sou vegetariano e como muita couve e brócolis.”
Ringo Starr nasceu Richard Starkey Jr., no dia 7 de julho de 1940, na cidade portuária de Liverpool, Inglaterra – a mesma em que nasceram todos os outros integrantes dos Beatles: Paul McCartney, John Lennon e George Harrison.
Foi o último músico a se integrar aos Beatles. Eles tinham um baterista, Peter Best, que “começou a pisar na bola” e foi substituído por Ringo.
De temperamento tranquilo, Ringo era um dos colaboradores que ajudaram muito o grupo The Beatles a se transformar numa das bandas mais conhecidas em todo o mundo. Em apenas oito anos, 22 compactos e 13 LPs oficiais.
Em 2011, Ringo Starr foi eleito pela revista Rolling Stone um dos maiores bateristas da história do rock! O apelido Ringo surgiu por causa dos anéis que gostava de usar.
Ringo e os outros Beatles devem muito àquele que era chamado de o “quinto Beatle”, o maestro, arranjador e administrador George Martin. A partir da “ousadia” dos seus arranjos, LP a LP, os Beatles surpreendiam o mundo e criavam sempre mais e mais fãs – cravando um movimento que recebeu o nome de beatlemania.
Importante, também, somar as belas composições de Paul McCartney e John Lennon. O nosso homenageado tem poucas composições, enquanto o grupo teve vida ativa: “Don’t Pass Me By” e Ocotopus’s Garden”.
Mesmo com o fim dos Beatles, decretado oficialmente por Paul McCartney em 1970, depois da gravação do LP “Let it Be”, Ringo nunca parou de tocar.
Abriu espaço para uma carreira solo e lançou, entre outros, “Sentimental Journey” (1970), “Beaucoups of Blues” (1970) e “Ringo” (1973).
O ano de 1989 marcou outro empreendimento do músico; criou o Ringo Starr and His All-Starr Band, que mesclava um grupo de músicos não fixos. O primeiro trabalho foi “Ringo Starr and His All-Starr Band”, de 1990.
Ringo nunca negou o seu amor ao cinema. Além dos vários filmes realizados com os Beatles, como “Help”, atuou em “Candy” (1968), “Liztomania” (1975) e “Caverman” (1981) – onde conhece e se casa com a bela atriz Barbara Bach.
Outra característica positiva de Ringo Starr foi a de estar sempre disposto a trabalhar com vários músicos. Foi o baterista do CD “Flaming Pie”, de Paul McCartney. E – segundo a crítica especializada – lançou o seu melhor disco, “Vertical Man”,também recheado de participações especiais, como Paul McCartney e George Harrison.
José Edward Janczukowicz