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Home  /  Cerveja • História das Cervejas  /  História das Cervejas: Cerveja Trapista
25 agosto 2016

História das Cervejas: Cerveja Trapista

Escrito por José Edward Janczukowicz
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Nasceu na Bélgica, como Hercule Poirot, grande detetive fictício criado pela inglesa Agatha Christie, a superescritora de dezenas de livros policiais de sucesso mundial.

A cerveja deste post também é considerada por muitos como a melhor do mundo.

Sua produção está envolta em mistérios e a maioria dos segredos fica sempre dentro dos quatro muros de um mosteiro da Ordem dos Trapistas ou, mais precisamente, Cistercienses de Estrita Observância, uma congregação católica que obedece às Regras de São Bento. São monges que possuem o voto de pobreza, castidade e obediência.

Esta congregação começa a tomar corpo no século 17. Um dos princípios fundamentais dos trapistas é o lema beneditino “reza e trabalha”. E um desses trabalhos (graças a Deus!) é fazer cerveja.

Uma pergunta que não quer calar: “O monge faz voto de pobreza, mas faz cerveja e vende isso como um produto trapista???“.

Tal como a qualidade da cerveja trapista, a resposta a esta questão tem regras específicas.

Vamos a elas.

A cerveja deve ser fabricada dentro dos muros de um mosteiro trapista, pelos próprios monges ou sob sua supervisão.

A cervejaria tem de ser de importância secundária dentro do mosteiro e deve seguir práticas de negócios adequada para o modo de vida monástico.

A cervejaria não se destina a ser um empreendimento lucrativo. A renda deve cobrir o custo de vida dos monges e a manutenção dos edifícios e terrenos do mosteiro. O que sobrar deve ser doado a instituições de caridade para o trabalho social e para o auxílio de pessoas necessitadas.

Cervejarias trapistas são constantemente monitoradas para garantir a qualidade irrepreensível das suas cervejas.

Reconhecer uma verdadeira cerveja trapista tem pista fundamental: toda breja com esta grife deve ter o selo “Authentic Trappist Producto” em seus rótulos.

Observem que dos 171 mosteiros trapistas que existem no mundo, apenas 11 tem suas cervejas reconhecidas com o selo de autenticidade. Seis na Bélgica, dois na Holanda, um na Áustria, um na França e um nos Estados Unidos.

Westvleteren – Considerada por muitos apreciadores e especialista como a melhor cerveja do mundo!

Ela é produzida apenas na abadia de St. Sixtus, no município de Vleteren, Bélgica, não muito distante do centro produtor de lúpulo de Poperinge.  Dos 30 monges que cuidam do local, menos de 10 se envolvem na produção da cerveja.

Através de suas três variedades, vamos garimpar alguns dos segredos guardados a sete chaves, desde 1838.
As garrafas da cerveja Westvleteren não têm rótulo. As tampinhas coloridas as diferenciam umas das outras.

Temos a Westvleteren 12, a mais forte das três. Tanto no aroma quanto no sabor, as frutas secas – como a ameixa e uva-passa –, as frutas amarelas, as vermelhas e o caramelo são perceptíveis.

Já a Westvleteren 8, uma cerveja marrom-escuro, é considerada uma bebida perigosa (moderação é fundamental), pois não permite que a pessoa perceba os 8% de álcool em meio ao seu doce caramelo.

Considerada a mais leve delas, a Westvleteren Blond é ligeiramente cítrica, com amargor bem pronunciado e possui cor amarelo claro.

Outras cervejas trapistas que você pode saborear com tranquilidade e moderação até a última gota.

Westmalle – Da Abadia de Westmalle, na região da Antuérpia, Bélgica. Tem a Dubbel, escura e com 7% de teor alcoólico; e a Tripel, clara e com 9,5%.

Chimay – Da Abadia de Scourmont, em Chimay, Bélgica. Tem a Red, acobreada e com 7% de teor alcoólico; a Triphel, dourada e com 8%; e a Blue, escura e com 9%.

Rochefort – Da Abadia de Notre-Damme de Saint-Rémy, em Rochefort, Bélgica. Tem a “6”, avermelhada, com 7,5% de teor alcoólico; a “8”, escura e com 9,2%; e a “10”, também escura, com 11,3%.

José Edward Janczukowicz

Fontes:
http://www.homemcerveja.com.br/cerveja-trapista-a-cerveja-dos-monges/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Cerveja_trapista

http://comidasebebidas.uol.com.br/noticias/redacao/2012/10/12/abencoadas-cervejas-trapistas.htm

http://www.travelandbeer.com/cervejas-trapistas-introducao

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José Edward Janczukowicz

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