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Home  /  Cerveja • História das Cervejas  /  História das Cervejas: Kvas (ou Kvass)
03 novembro 2016

História das Cervejas: Kvas (ou Kvass)

Escrito por José Edward Janczukowicz
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O universo-cerveja, há muito tempo, se assemelha a um arco-íris mutante, dividido em grandes famílias, estilos e brejas que vamos chamar de especiais, tradicionais, com uma longa histórias, associadas a momentos históricos, condições de vida de povos/países.

É o caso das cervejas Kvas, cuja grafia em alguns casos aparece como Kvass. Podemos classificá-las como integrantes da grande família Ale e cuja história, longa história, está basicamente ligada a ser uma bebida típica da Rússia (ex-União Soviética) e outros países do leste europeu, como a Polônia – que disputa o mérito de ser uma das mães destas brejas;  Lituânia e Ucrânia.

Fomos buscar ajuda ao Beer Judge Certificatin Program.  Kvas é definida como uma “cerveja histórica, tradicional local/nativa/nacional”.

Estudiosos contam que as primeiras mesclas do que futuramente seria denominado como Kvas já existiam no Egito antigo, Babilônia, Grécia e Roma. O primeiro registro de fato, escrito, é de língua eslava e datado de 996 d.C.

Como tantas bebidas que foram surgindo ao longo da história, crenças e usos sempre acompanharam nossa focalizada. Na idade média existiam mais de 500 variedades de Kvas. Foi considerada bebida que tinha poderes medicinais, segundo crenças populares, podendo ajudar na cura de várias doenças.

Kvas, que literalmente pode ser traduzida como “pão fermentado”, cria corpo forte e próprio no leste da Europa, feita de pão preto ou integral rico em cereais como aveia, trigo e cevada. Em alguns tipos é habitual juntar açúcar e pequenos frutos. A bebida, de cor castanha, tem baixo teor alcoólico, que varia de 0,5% a 2%, sendo, pelo seu sabor, vista como uma cerveja russa ou um refrigerante muito apreciado até hoje e muito fácil de encontrar em qualquer grande cidade.

A cerveja Kvas consumida em várias partes da Lituânia é feita de centeio, ao invés de cevada, não leva lúpulo e tem um tempo de fermentação menor, o que lhe confere graduação alcoólica de 2%. Ela é apelidada, por sua matéria-prima, de pão líquido.

Num dos seus berços, a Rússia a Kvas  sempre foi muito difundida por todas as camadas e grupos sociais e, em alguns casos, consumida diariamente. Existem citações do consumo da bebida por personagens criados por grandes autores da literatura russa, como Dostoievski (em “Os Irmãos Karamazov”), Tolstói (em “Guerra e Paz”) e Tchékov (conto “No fundo do barranco”).

Bem como provérbios e ditados populares: “Kvas é como o pão, nunca me canso dele”; “O Kvas russo salvou muitas pessoas”; “O Kvas ruim é melhor do que água boa”.

Quando tiver a oportunidade de visitar o  leste Europeu, ou  tiver amigos viajando por lá,  saiba que  é fácil encontrar em qualquer grande cidade uma cerveja Kvas, bem como o refrigerante. Se puder experimente:

A cerveja Kimmel Maizes Kvass, fabricada em Riga, Letônia, une a moderna tecnologia de produção com os antigos métodos de fermentação. Muito agradável para matar a sede, recomenda-se beber gelada.

E a Portsmouth Kvass Rye Ale.

 

José Edward Janczukowicz

 

Fontes:

Beer Judge Certificatin Program;

http://www.cursorusso.com.br/kvass-bebida-dos-paises-eslavos/ ;

http://www.futepoca.com.br/2015/01/tipos-de-cerveja-77-as-kvass.html ;

https://pt.wikipedia.org/wiki/Kvas

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José Edward Janczukowicz

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