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Home  /  Cerveja  /  História das Cervejas: Dunkelweizen
15 dezembro 2016

História das Cervejas: Dunkelweizen

Escrito por José Edward Janczukowicz
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Michael Jackson, não o rei interplanetário do pop, mas o maior escritor sobre cervejas no mundo é quem vai nos ajudar na abertura deste post.

Quem conhece o mestre sabe da sua belíssima visão da cerveja como um elemento não apenas da vida social, mas também da gastronomia.

Em seu livro “Cerveja”, editado pela Zahar, o mestre ratifica sua visão ao nos lembrar que a maioria das pessoas sabe que o pão é feito de grão, mas nem todo bebedor regular percebe que o ponto de partida para um copo de cerveja é um campo de cereal – em geral de cevada, mas possivelmente outros, como trigo, centeio, aveia, arroz, espelta (trigo vermelho), painço e até mesmo sorgo.

Caminhando por esta rota, apresentamos mais um estilo que foge da tradição de utilizar apenas um tipo principal de malte. É o caso das cervejas Dunkelweizen.

Em sua composição predomina o trigo, um mínimo de 50%  e máximo de 70%, segundo a legislação alemã, com o malte de cevada torrado. O que produz uma cor que varia do acobreado-marrom para muito escura.

O aroma da maioria das cervas homenageadas, segundo o BJCP, revela a presença em sua composição de cravo, banana, caramelo, um caráter de baunilha e/ou de tutti-frutti, maçã e às vezes noz-moscada. Uma pequena quantidade de lúpulos nobres é usada apenas para dar leve a suave amargor.

Formam um colarinho quase branco, muito grosso, consistente e persistente. Em algumas brejas, o elevado teor de proteínas de trigo dificulta a limpidez neste estilo, tradicionalmente não filtrado. A presença de leveduras em suspensão –  como se o líquido estivesse nublado –  faz com que estas cervejas sejam agitadas ou gentilmente giradas antes de servidas.

Esse casamento de nome Dunkelweizen resulta num estilo de cervejas muito complexo, muito individual, praticamente com variações infinitas sobre o mesmo tema. Existem dezenas de marcas na Baviera, muitas exportadas para os Estados Unidos.

dunkelweizen

Produzida na Bavária, a primeira breja homenageada neste post que vamos conhecer e experimentar é a Weihenstephaner Dunkel, de 500ml. Com teor alcoólico de 5,3%, bem dentro do padrão do estilo. Nasceu em 1040 e é considerada a cerveja de trigo escura produzida numa das mais antigas cervejarias em atividade do mundo. Tem coloração marrom, espuma generosa e densa, com notas de banana, cravo e caramelo. Harmoniza com frango assado, risoto de funghi, salmão defumado, batatas gratinadas, frutos do mar, salsichas e saladas.

A Christoffel Wijs, 330ml, vem da Holanda. Fabricada pela St. Christoffel, tem graduação alcoólica de 6%. É uma cerva considerada pelos apreciadores como única e incomparável, por não ser pasteurizada, não filtrada e de baixa fermentação. Sua cor é de um castanho avermelhado. Com amargor moderado, tem um aroma que denota a presença de pão, caramelo e ameixa.  Harmoniza com bacon com ovos, linguiça de porco, frango assado, camarão.

Outra filha da região da Baviera é a Tucher Dunkles Hefe Weizen, de 500ml. Produzida pela cervejaria Tucher Bräu Fürth, com graduação alcoólica de 5,3%. Elaborada com maltes de cevada tostado e malte de trigo. Cor âmbar escuro e toques suaves de banana, cravo e caramelo. Harmoniza legal com frango assado, lombo defumado, salsicha e linguiça de porco, o nosso tradicional arroz e feijão, atum, truta, lagosta e torta de limão.

 

José Edward Janczukowicz

 

Fontes:

BJCP 2008

http://www.thebeerplanet.com.br/cerveja-alema-trigo-ayinger-urweisse-500ml/p

http://www.germanbeerinstitute.com/Dunkelweizen.html

http://www.cervejariavirtual.com.br/cerveja-christoffel-wijs-330ml-p407/

 

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José Edward Janczukowicz

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